terça-feira, 30 de julho de 2013

Sonho de cartão

Ah Lisboa colorida!
Sem vergonha da miséria
Onde o pobre não tem vida
Poder tê-la, ai quem lhe dera...

Assim dorme ali deitada
Tua filha que te ama
Era já de madrugada
Quando fez a sua cama

Sobre um colchão canelado
De cartão humedecido
Força o sonho adiado

Sem ter sono e sem maldade
O seu corpo adormecido
Vira as costas à cidade...

… /… 


Um comentário:

Anônimo disse...

se eu soubesse cantar .....cantava este....