quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mar alto

As lágrimas que não verti
São o mar onde navego à deriva
Vagueio nas ondas sem norte nem cais
Empurrado por uma brisa à qual chamo saudade

Afinal quem és, onde estás, porque voltaste?
Que poder tens sobre mim e sobre este mar?

As vagas fortes
Logo, logo, vão amainar
E o cais que larguei, o porto donde zarpei
Parecerão estar longe demais

Ao ponto de não mais te encontrar…

… /…

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