quarta-feira, 10 de julho de 2013

Quando tudo é nada

Por vezes nem tudo é como queremos
Viramos o barco para a esquerda
Mas o vento, esse empurra-nos para o outro lado
E quanto mais queremos, menos temos
Avistamos terra e até parece que estamos perto,
mas não… nunca lá chegamos
Como se a terra nos empurrasse para o largo,
Prestes a nos afogarmos…

Outras vezes queremos e já não temos
Fazemos força para que tudo volte a dar certo
Da distância fazemos perto
E quando nada temos, muito pouco queremos
Gritamos alto e sai-nos um grito mudo,
Olhamos o nada que já foi tudo
E afinal, nem tudo é aquilo que queremos
Nem sequer o que temos é tudo…

… /…

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