quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Em órbita

E se eu desaparecesse agora
Tal qual a Lua após o seu quarto minguante
Será que te lembravas de mim?
Terão dois anos bastado para teres gravado a Lua?
Certamente que não, claro que é pouco
O tempo certo no entanto para sermos amigos 
Para todo o sempre...
Eu porque sou…
Tu porque não sabes…
Mas és!...
Quando me estendes os teus braços
Não imaginas a responsabilidade que sinto
É Deus que te põe nas minhas mãos
E a lua sorri...
Na certeza de que o universo nos protege…
Porque ele é composto por todas as forças estrelares e energias
Que mantêm o seu equilíbrio
Porque o universo está cheio de almas que te amam…
Podes por isso descansar meu amor
Desde que nasceste que o meu universo é o teu
E nele levito feito satélite
Girando em teu redor
Na infinita esperança de te despertar a curiosidade
A vontade de me reconheceres
Como o homem que um dia abraçou o sol!...

… /…

Um comentário:

a_ciganita disse...

E que importantes são seus bracinhos ao redor de nossos pescoços, seus rostos encostados nos nossos. A importância que de repente nos reveste, cheia de orgulho e de responsabilidades carinhosas.
Que bem te entendo.
Mereces a Laura, como eu mereço a Carolina.
Como o mundo seria melhor se cada Homem sentisse a vontade e o desejo intensos de ser feliz ao responsabilizar-se pela felicidade de uma criança.