Não, os
olhos não mentem
O arrepio
que a pele experimenta
Ao passar-te
a mão pelo cabelo
É como se
acariciasse cada ano da tua vida
Que
estiveste longe de mim
Sem nos termos
no entanto perdido um do outro
Também eu fui
feliz nesse tempo
Corri mundo construí
e destruí sonhos
Mas vivi e
soube o que é a partilha
Hoje vivo
numa ilha
Rodeada de
um mar que tem a cor dos teus olhos
O teu cabelo
é a areia onde me espraio
E a tua pele
se arrepiada
Ensina-me que nada, mesmo nada
Vale a
mentira da distância
Na qual em algum
momento navegámos na vida
… /…
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