Acordo de manhã bem cedo
Penso logo
em ser feliz
Meio-dia e nada
acontece
Que medo…
Olho p’ró
relógio e o que sinto eu?
Que talvez ainda
vá a tempo…
Tenho toda a
tarde à minha frente
Pensar isso
acalma-me por um momento
Passa a
tarde e vai-se a luz
Cai a noite!
Questiono-me então de repente…
Se esperar de nada me vale
Se esperar de nada me vale
Afinal o que
foi que eu fiz?
Que estranho
é este sentimento
O que se passa comigo,
alguém me diz?...
Antes que a
insónia se instale
Com as mãos,
recolho o lixo do tempo
Deposito-o
debaixo da almofada
E sonho toda
a noite
Amanhã de
manhã quando acordar
Talvez seja feliz…
Ou talvez não se passe nada...
Ou talvez não se passe nada...
… /…
Um comentário:
E, de repente, quando já não ansiares, a felicidade cai-te aos pés. Talvez nem repares nela: é que às vezes ela é tão grande que nem se vê.
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