Ah Lisboa
colorida!
Sem vergonha
da miséria
Onde o pobre
não tem vida
Poder tê-la, ai quem lhe dera...
Assim dorme
ali deitada
Tua filha
que te ama
Era já de madrugada
Quando fez a sua cama
Sobre um
colchão canelado
De cartão
humedecido
Força o
sonho adiado
Sem ter sono e sem maldade
Sem ter sono e sem maldade
O seu corpo
adormecido
Vira as
costas à cidade...
Um comentário:
se eu soubesse cantar .....cantava este....
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