Telhados são
escorregas de luz que entram pelas minhas janelas
Por detrás,
nuvens recortadas ameaçam com seus cinzentos
O céu azul insiste
em mostrar que a bonança vem lá…
Enquanto
isso, ramos de árvores caem tombados desde as oito da manhã…
Saí para ir
buscar o pão enquanto Laura sorri
Quadro mais
lindo não conseguiria pintar
Dois
corações fora do meu peito num quarto branco cheio de paz
Que se
olham, tocam, beijam e sonham no mesmo leito
Entretanto,
voo com o vento a beijar-me a face…
A luz que
escorrega dos telhados entra dentro de mim
As nuvens
são agora de um branco alvo sem par
E o céu teima
em ter a cor dos olhos de Laura…
Com a luz
que me invade e brota de cada poro
Mais a cor
dos olhos de Laura, por detrás dos telhados
Diluída por
entre as nuvens carregadas de água
Uma aguarela
escorre-me pela cara e pinta um azulejo
Momento
sublime este
Perpetuando
uma obra que nunca imaginei…
… /…
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