quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Paralelo e sem saída

Sigo para Norte
Vou paralelo à fronteira
Paralelo à minha outra vida
Aquela que há dois dias deixei para trás
Nem sei bem qual delas
Se a falsa ou a verdadeira?...
Tanto me faz!...

Amiúde, sinto-me perdido
Não sei para onde caminho
Mas acredito que chego lá
Porque será?...

Sigo em frente, de qualquer maneira
Como se não fora sempre assim...
Como se fosse esta vez a primeira
Sigo até ao fim...

Finalmente encontro um portão
Que no fim do caminho percorrido
Paralelo à minha outra vida
Imita e delimita o meu futuro
E não!..
Não é um muro…
Apenas um sinal de estrada sem saída…

Voltar para trás?...
Pode ser, pois tanto me faz!...

... /...

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