quarta-feira, 2 de abril de 2014

Estranho

Chego ao final de mais um dia, desfeito…
Um dia em que a tristeza quase que deitou tudo a perder
Chego ao final deste dia, na ânsia de um outro dia, já refeito
Sê-lo-á já amanhã, estou em crer…

E porquanto o amanhã teimará em ser quase igual a hoje
Inventarei poções mágicas e estratégias de engano
Acordarei pronto a desenhar de novo a vida que me foge
E hei-de colorir as sombras que trago comigo há mais de um ano

Sombras projetadas pelo sol, no seu ocaso e já em pranto
Entre dor e esperança me ajudarão a criar tal desenho
Ao passar esta ponte sobre este rio fluido e que no entanto  
Me faz sentir que até p’ra mim às vezes sou um estranho…

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