terça-feira, 8 de abril de 2014

Carta de aniversário

O meu amigo Tutas, por sms enviada logo pela manhã, desafiou-me a fazer aquilo que, segundo ele diz, eu sei fazer, escrever.
Obrigado amigo, mas também tenho a minha opinião…
Se o dizes é porque o sentes. Se o sentes é porque na realidade lês o que eu escrevo. E se lês o que eu escrevo, nem que fosses apenas tu a fazê-lo, já valia a pena ter escrito!
Conforme li há pouco tempo num texto, creio que do Miguel Esteves Cardoso, os amigos não são só para as ocasiões, mas para toda vida, era mais ou menos assim.
Concordo absolutamente com a ideia e sinceramente gosto de partilhar o que escrevo, porque nela, na minha palavra escrita, nuns dias existe alegria, noutros tristeza, noutros ainda memória e saudade ou alívio e sofrimento e, também, por vezes, escárnio e frontalidade, dependendo do dia…
E os amigos entendem tudo isto. E quando não entendem, discutem e tentam perceber o porquê!? E na última das circunstâncias, aceitam-no simplesmente, porque a verdadeira amizade engloba isso também, a aceitação, por vezes sofrida, é certo…
Não sei se é por fazer quarenta e nove anos, acordei hoje muito bem-disposto.
Sinto como se estivesse a cumprir os dezassete anos e, por isso, acho que tenho um ano pela frente, até entrar na maioridade. Afinal, hoje dá início o meu quinquagésimo ano de vida, assim é!
Decidi que, até lá, até oito de abril de dois mil e quinze, vou aproveitar para fazer todos os balanços acerca da minha vida cumprida e, sobretudo, tomar balanço para o que vem a seguir…
Obrigado a toda a minha família por me fazer sentir feliz e amado a cada dia. Por eles e para eles existo.
Obrigado, minha filha, meu irmão, meus sobrinhos e obrigado a ti, minha neta. Que o passar dos anos te proporcione seres tão feliz quanto eu tenho sido.
Obrigado a todos os meus amigos por serem-no. Obrigado por estarem sempre comigo e mesmo se ausentes temporariamente, saibam que os créditos não se esgotaram.
Obrigado a todos aqueles que já partiram mas que continuam a ser uma inspiração. Enquanto eu tiver memória, vivem em mim.
Hoje era o dia de receber, logo pela manhã, o beijo mais prazenteiro, mais feliz e mais sincero que se pode receber, o beijo da mãe. E hoje, como sempre senti-o…
E pude sentir também o abraço e o sorriso franco do pai.
Tranquilo, projeto o meu dia na companhia de todos quanto amo, os que cá estão e os que já partiram…
A escrita hoje é desordenada e confusa, mas quem a ler sentirá, certamente, um sorriso em cada palavra.
O sorriso existe por isto tudo e é para todos.
Hoje é dia de festa, amanhã não sei.
Mas a minha família e os meus amigos, esses são para todas as ocasiões!... 

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