terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A(manhã)

Acordo de manhã bem cedo
Penso logo em ser feliz
Meio-dia e nada acontece
Que medo…
Olho p’ró relógio e o que sinto eu?
Que talvez ainda vá a tempo…
Tenho toda a tarde à minha frente
Pensar isso acalma-me por um momento
Passa a tarde e vai-se a luz
Cai a noite!
Questiono-me então de repente…
Se esperar de nada me vale
Afinal o que foi que eu fiz?
Que estranho é este sentimento
O que se passa comigo, alguém me diz?...
Antes que a insónia se instale
Com as mãos, recolho o lixo do tempo
Deposito-o debaixo da almofada
E sonho toda a noite
Amanhã de manhã quando acordar
Talvez seja feliz…
Ou talvez não se passe nada...

… /…

Um comentário:

a_ciganita disse...

E, de repente, quando já não ansiares, a felicidade cai-te aos pés. Talvez nem repares nela: é que às vezes ela é tão grande que nem se vê.