Quando
escrevo ou faço amor
O fantástico
acontece
Nem a mão me
obedece
Tem vida
própria que horror
Só dei conta
desta coisa
Certa vez em
que escrevia
Bem tentei
que fosse prosa
Mas só me saiu
poesia
Já no amor
p’ra sorte tua
Bastou-me apenas
tocar-te
Pensava
levar-te à lua
Dei por ti,
estavas em Marte
Não direi
que não é bom
Não escutar
o coração
Só que não é
de bom tom
Dar todo o
poder à mão
Deixo então
eu de escrever?
Digo eu ao
amor não?
Quem sabe
possa eu viver
Só com a imaginação!?...
Evitando
assim confrontos
Escreverei
minhas poesias
Crónicas,
textos e contos
Felizes
serão meus dias
E dessa
coisa do amor
É melhor nem
me lembrar
Serei só um
observador
Atento a
quem sabe amar
Que as
coisas do coração
São
complicadas, enfim
Pois que ele
tal como a mão
Está-se a borrifar p'ra mim
… /…
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