quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Epifania

Dedicado a Esio Poeta.


Infinitamente à mercê das coisas mais improváveis
Tropeço inevitavelmente nas mais inesperadas epifanias de felicidade
Partilhas do belo e do belo, que de tanto belo seriam inimagináveis
Simples, perfeitas, tocantes, de uma tal suavidade…

Começa-se então a conversar, entusiasmo, discussão
Primeiro fala-se da luz e da ausência dela
Podia falar-se de outra coisa qualquer, mas não…

Vai-se direto ao que nos une
Pintura, poesia!?... Pessoa, Camões!?...
Poetas, poetas, Esios, Joões!
Que a tudo o mais é o poeta imune…

Mais livros, aguarelas, exposições,
Lisboa, Piracicaba, Santiago de Compostela,
Versos, rimas, encontros e emoções…

Por fim, um abraço e um até depois
O Chiado continua a ter luz e o eléctrico que passa é amarelo
De novo me entrego à mercê de novas coisas improváveis, ora pois
Partilhas do belo, do belo, do belo e sobretudo do muito belo…

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