Bato o
portão do jardim
Subo seis
degraus de volta
Abro a porta
e entro em casa
Logo o
silêncio se solta
Silêncio
este sem fim
Paro e olho
ao meu redor
Mergulho no
corredor
A maré agora
é vasa
E já só me
resto a mim
O alpendre
iluminado
Contrasta
com a escuridão
Da noite que
se despede
Receosa do
papão
Já com o
sono encomendado
Vou p’ró
quarto, até amanhã
Solidão, meu
talismã
Malabarista
sem rede
Pela insónia condenado
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