A noite
dorme profundamente
E contrasta
com o brilho da Lua…
A Lua toma
conta da noite
Atenta, de
olho nos seus vagabundos…
Escondo-me por
detrás das vidraças
Enquanto rezo
para que não me descubra
Invento
desenhos e formas
Nas sombras
e nas nuvens iluminadas pela Lua…
Caio num tão
enorme tormento
Que de vez
em quando, sinto frio nas costas
E um arrepio
na nuca
Assim, tento
escrever um poema à noite
Mas hoje não
sai…
A Lua está
de olho em mim
Vagabundo da
minha casa
Escondido
atrás das vidraças…
E eu desisto
feito cobarde
Esqueço os
desenhos e as sombras
Cerro as
persianas…
Apago a Lua…
No meu
quarto, preparo-me para dormir
Os meus
sonhos em quarto crescente
Contrastam
com a escuridão da noite…
Amanhã volto
a tentar…
… /…
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