domingo, 7 de dezembro de 2014

Etéreo

Faz hoje oito anos…
Dois mil novecentos e vinte dias
Que partiste
E eu adoro-te
Minha Mãe…

Talvez no lugar onde te encontras
Não haja, nem tempo, nem distância
Talvez o nosso afastamento
Não tenha a mínima importância…

Talvez, assim sendo
O que parece ser o infinito
O etéreo, o longínquo…
Nosso encontro, esse momento…

Doce e desejado
Esteja desde sempre marcado
Sem tempo e sem espera
Distante, breve, quem nos dera…

... /...

Um comentário:

a_ciganita disse...

Com tanto amor, podes crer
Eterno é qualquer momento
Cheio de saudade, a fazer doer
Mas jamais em esquecimento

E o espaço é já aqui
Onde o tempo não é tempo
É linha sem ter um fim
É dor sem sofrimento

Que esses momentos estão
Docemente guardados
E em nostalgia recordados
No teu enorme coração