domingo, 8 de setembro de 2013

Esperança

São tantas as flores de pedra
Que nascem em buracos negros
Revolta, choros e medo
Matam o silêncio que medra

Grita-se então lá do fundo
A agonia que vai na alma
Dá-se a conhecer ao mundo
Aquilo que a boca cala

Nesse lugar tão profundo
Nasce a esperança a cantar
Revela-se alegre ao mundo

Que entretanto despertou
Com poesia a versejar
Luz que o escuro iluminou

… /…

Nenhum comentário: