quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ansiedade

Nas alturas em que o tempo se esgota
Sinto que não sou nada nem ninguém
E perante esta agonia que importa
Se mais cedo ou mais tarde a morte vem

Encontrar-me-á de braços abertos
Ansioso, de pé, para a abraçar
Coração calmo, peito bem aberto
Com vontade enorme de a acompanhar

Que já não pertenço a este mundo
Há muito que caminho sem destino
Meu sofrer é dorido e profundo

É lágrima que escorre sem secar
Tombando pela face de um menino
Suplicando à morte para o levar

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