Nas alturas
em que o tempo se esgota
Sinto que
não sou nada nem ninguém
E perante
esta agonia que importa
Se mais cedo
ou mais tarde a morte vem
Encontrar-me-á
de braços abertos
Ansioso, de
pé, para a abraçar
Coração
calmo, peito bem aberto
Com vontade
enorme de a acompanhar
Que já não
pertenço a este mundo
Há muito que
caminho sem destino
Meu sofrer é
dorido e profundo
É lágrima
que escorre sem secar
Tombando pela face de um menino
Suplicando à
morte para o levar
… /…
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