Aí está
aquilo que poderia ser
A verdadeira
e insustentável leveza do ser
Na esplanada
onde estou
Livre como aquele
pardal que pula
Como aquele
pombo que passa
Na beleza do
jardim
No reflexo
da vidraça
Daquela menina que estuda
Ou daquele
casal que se abraça
Sinto o peso
e a leveza
Da vida livre
que levo
Fuga
constante do que não quero
Sem que por
isso me deixe de surpreender
Pelo
inesperado ou pela incerteza
Do que posso
talvez ganhar
Ou deitar num repente a perder
Importante é
o eterno retorno
Mais importante
é viver tudo aquilo que sonho
Ponho os
olhos no pombo
Ganho balanço e voo com o pardal
Ganho balanço e voo com o pardal
Olho a
vidraça e não vislumbro o meu reflexo
Onde está o
peso e a leveza afinal?
Desta forma é
tudo muito mais complexo
Voar e ser sempre livre, quem me dera
Baixo os
olhos e retomo o meu Kundera
... /...
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