Mãos de
poeta as minhas
Cheias de vida a escrever
Histórias, mentiras mesquinhas
A dor fazendo esquecer
Caneta de ponta afiada
Feita faca de cozinha
Tinta, só tinta, mais nada
Corre nas veias sozinha
Mãos de poeta cretinas
Guardam poesia em segredo
Se firmes, não são as minhas
Que as minhas tremem de medo
Mãos de
poeta as minhas
Como gostava de as ter
Dormindo à noite sozinhas
Cansadas de tanto escrever
Mãos de
poeta quem dera
Por uma rima a sofrer
Da perfeita inda à espera
Dando poesia a beber
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