Dedicado a Esio Poeta.
Infinitamente
à mercê das coisas mais improváveis
Tropeço inevitavelmente
nas mais inesperadas epifanias de felicidade
Partilhas do
belo e do belo, que de tanto belo seriam inimagináveis
Simples,
perfeitas, tocantes, de uma tal suavidade…
Começa-se então a conversar, entusiasmo, discussão
Primeiro
fala-se da luz e da ausência dela
Podia falar-se
de outra coisa qualquer, mas não…
Vai-se
direto ao que nos une
Pintura,
poesia!?... Pessoa, Camões!?...
Poetas,
poetas, Esios, Joões!
Que a tudo o mais é o poeta imune…
Mais livros,
aguarelas, exposições,
Lisboa,
Piracicaba, Santiago de Compostela,
Versos, rimas,
encontros e emoções…
Por fim, um abraço e um até depois
O Chiado
continua a ter luz e o eléctrico que passa é amarelo
De novo me
entrego à mercê de novas coisas improváveis, ora pois
Partilhas do
belo, do belo, do belo e sobretudo do muito belo…
... /...
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