Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Aprendemos
na escola bem cedo
Mas ninguém
nos disse afinal
Quem nasceu
primeiro
Se a
galinha, se o ovo
Porque o
saber sempre meteu medo
Assim o é em Portugal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Onde o
esconderam?
Que ninguém
nos leve a mal
Olha-se à
volta e não se vislumbra
Ah sim, vejo
o povo
Homens e
mulheres que morreram
Em nome da
mentira nacional
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Ainda que
muda e amordaçada
Calada em
uníssono por todos nós
E neste
tenebroso silêncio
Prossegue
ruidosa a nossa história
De mentiras
inventada
Que através
dos tempos se impôs
Dos teus egrégios avós,
Que hão-de guiar-te à vitória!
Por entre
mentiras e traições
Doença esta
a curta memória
Castrante e
deveras recorrente
Herdada de
ouvido, sem voz
Repleta de
fado e humilhações
Projetada
no futuro sem glória
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
E por sobre os
nossos cadáveres também
Que a
indecência não nos vai calar
A revolta
que ferve cá dentro
E que é com
sangue suor e lágrimas
Que um
destes dias a mal ou a bem
Nos farão
rejubilar
Às armas, às armas,
Pela Pátria lutar!
Tanto, tanto
para aprender
Haja quem
nos queira ensinar
Porque a
maior herança de um povo
É a sua
história, são os seus karmas
É isso que o
faz crescer
Sem nunca
esquecer de se questionar
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