O país está
cheio deles
São tantos,
todos iguais
Na essência por demais reles
Conhecidos
p’los Cabrais
Com mais ou
menos folclore
Passeiam-se
convencidos
Que sabem
tudo de cor
Sendo por
todos queridos
Gostava
tanto de os ver
Nem que
fosse por um dia
Humildes e a
aprender
Que a
arrogância só vicia
E que é
estúpida a canseira
De fingir
ser diferente
Que de uma
ou de outra maneira
É-se igual a
toda a gente
São os Reis
dos Carnavais
Que se julgam superiores
E embora iguais aos demais
São na verdade piores
Mas a
vida que é tão sábia
Há-de um dia
os acalmar
Que esta
coisa de ter lábia
Basta apenas
aguardar
De repente
tudo muda
Obrigando a engolir
Tudo o que a
língua bicuda
Se fartou de
retorquir
Que a
essência das pessoas
É às vezes bem
ingrata
Eu cá
prefiro a das boas
Que a das
outras já me farta
Mais não
tenho p’ra dizer
Poderia no
entanto
Falar-vos do
meu sofrer
Com todo
este desencanto
Há-de o
futuro ditar
O caminho a
quem por mal
Gosta aos
outros de afirmar
Que a eles
não é igual
Vai-se assim
a pretensão
Toda ela
água abaixo
Resta-nos a convicção
Que os Cabrais são um fogacho
... /...
2 comentários:
Abaixo os Cabrais
O defeito vem de longe..
Portugal,tao lindo es! Terra de padres e santos
Sacanas por todos os lados, aldraboes por todos ps cantos...
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