Aceito o
jogo e já nem sequer minto
Abraço o meu amor e jogo fundo
Revivo o meu
passado, ai como o sinto
Redondas são
as voltas deste mundo
E a cada
reboleta das que ele dá
Pensar que a própria vida tudo ajeita
Reinventa
novos rumos e já está
Levando-nos a crer que é tão perfeita
E se não fora pois desta maneira
Talvez minha
alma assim não se entregasse
Tranquila a este
amor, a tal cegueira
Preferindo
viver desconfiada
Cortando a
vasa a quem trunfo lançasse
Decidindo por
fim sua jogada
… /…
Um comentário:
Acreditará o poeta no destino e/ou no círculo vicioso da vida?
Caberá, assim, o passado no futuro? Ou não passarão de enganos naturais de quem não entende a solidão, de quem vive em simples redomas de sonhos feitas?
Questiono-me, abismo-me de ideias espontâneas.
Terá um belo poema respostas?
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