Sob o corpo
que desenha
Entre tiques,
um espasmo desconexo
Sofre e vibra
o coração de um louco
Que mesmo não
desfrutando do côncavo e do convexo
Sente que a
vida lhe foi aziaga
Tirando-lhe
a autonomia e o prazer do sexo
Contudo
mostra-nos que na verdade tudo é tão pouco
A contrastar
com o seu dom e seu reflexo
Com
movimentos eléctricos e a tremer
Que
confundem a lucidez de qualquer um
Levando a
achar por isso que o coitado do louco
Pouca coisa
terá a dizer em concreto
Eis que
quando fala diz pouco mas pum
Acerta na mouche,
é conciso e direto…
… /…
Nenhum comentário:
Postar um comentário