Faz hoje
oito anos…
Dois mil
novecentos e vinte dias
Que partiste
E eu
adoro-te
Minha Mãe…
Talvez no
lugar onde te encontras
Não haja,
nem tempo, nem distância
Talvez o
nosso afastamento
Não tenha a
mínima importância…
Talvez,
assim sendo
O que parece
ser o infinito
O etéreo, o
longínquo…
Nosso
encontro, esse momento…
Doce e
desejado
Esteja desde
sempre marcado
Sem tempo e
sem espera
Distante, breve, quem nos dera…... /...
Um comentário:
Com tanto amor, podes crer
Eterno é qualquer momento
Cheio de saudade, a fazer doer
Mas jamais em esquecimento
E o espaço é já aqui
Onde o tempo não é tempo
É linha sem ter um fim
É dor sem sofrimento
Que esses momentos estão
Docemente guardados
E em nostalgia recordados
No teu enorme coração
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