Pudesse minha
raiva eu calar
Dando assim voz à calma que demente
Faz de mim ser
vulgar, porém doente
A quem a
vida teima em provocar
Pudesse eu ser
vulgar, ou ser ausente
Ao seu
lado passar e nem olhar
Que a raiva
feita calma e bem latente
Dói-me por dentro, sim, ter de a calar
Pudesse pois também eu ter coragem
Num mundo de
silêncio ruidoso
Que esconde
a raiva morta à nascença
Gritar forte e bem alto a minha crença
Matando quem
num tom silencioso
Reduz meu grito livre a uma miragem ... /...
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