segunda-feira, 28 de julho de 2014

Enviesado

És o sono enviesado que atravessa a minha cama
Que se deita comigo à noite
Adormece e ali fica até de manhã
És o sonho abençoado que molha o meu pijama
Despido e abandonado, estendido sobre o divã

És a noite e a madrugada
Minha alma abandonada
O malmequer que bem me fez
És meu feliz despertar, grito alegre de alvorada
Que me acorda p'ra vida, p'la manhã, de quando em vez

És meu tudo e és meu nada
De nada em ti me posso valer
Mais valeria sequer não te saber
Que o meu sono perpetuaria a noitada
Onde pela manhã seria a morte o meu renascer

… /…

Nenhum comentário: