És o sono
enviesado que atravessa a minha cama
Que se deita comigo à noite
Adormece e ali fica até de manhã
És o sonho
abençoado que molha o meu pijama
Despido e
abandonado, estendido sobre o divã
És a noite e
a madrugada
Minha alma
abandonada
O malmequer
que bem me fez
És meu feliz despertar, grito alegre de alvorada
Que me
acorda p'ra vida, p'la manhã, de quando em vez
És meu tudo
e és meu nada
De nada em
ti me posso valer
Mais valeria
sequer não te saber
Que o meu sono
perpetuaria a noitada
Onde pela
manhã seria a morte o meu renascer
… /…
Nenhum comentário:
Postar um comentário