Vislumbro-te
no sol que encandeia os meus olhos
Vibrando no
reflexo das águas que me refrescam
Sinto-te na
brisa que me toca e beija a minha face
Sobrevoando os
campos, embalando flores aos molhos
Reinvento-te,
ó minha musa, sempre que te escrevo
És, em cada
poema, inspiração, amor, sofrido desenlace
Trago-te no
meu peito, nas mãos vazias que secam
Matas-me assim a
sede, feita copo de água que bebo
Como eu sorrio
ao recordar a tua serena imagem
Tão doce, de
serenidade tão bela, tão bem desenhada
Porém, desespero
ao saber da tua distante paragem
E desfaço-me
em pranto ao visitar tua última morada
Amo-te como
nunca amei ninguém
Vives comigo para sempre, minha mãe…
… /…
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