sábado, 7 de junho de 2014

Jogo

Aceito o jogo e já nem sequer minto
Abraço o meu amor e jogo fundo
Revivo o meu passado, ai como o sinto
Redondas são as voltas deste mundo

E a cada reboleta das que ele dá
Pensar que a própria vida tudo ajeita
Reinventa novos rumos e já está
Levando-nos a crer que é tão perfeita

E se não fora pois desta maneira
Talvez minha alma assim não se entregasse
Tranquila a este amor, a tal cegueira

Preferindo viver desconfiada
Cortando a vasa a quem trunfo lançasse
Decidindo por fim sua jogada

… /…

Um comentário:

a_ciganita disse...

Acreditará o poeta no destino e/ou no círculo vicioso da vida?
Caberá, assim, o passado no futuro? Ou não passarão de enganos naturais de quem não entende a solidão, de quem vive em simples redomas de sonhos feitas?

Questiono-me, abismo-me de ideias espontâneas.

Terá um belo poema respostas?