Era uma vez
um poeta
De manhã na
pastelaria
Na mão
trazia a caneta
P’ra
escrever bela poesia
Cabelos
brancos e longos
Num rosto
cheio de rugas
Aparo cheio
de sonhos
Poesia, tocata e fugas
Foi com ele
que eu aprendi
A ser livre
e a criar
Nem dei
conta que cresci
Ao seu lado
a trabalhar
Faz-me falta
o meu amigo
Gostava de lhe
mostrar
A poesia que
eu não digo
Com vergonha
de falar
Sei que ele
me compreenderia
Pois
descobriu quem eu sou
Se preciso, ralharia
Por guardar
o que não dou
Tantas vezes
me falou
De poesia e
de verdade
Que a minha
alma se pintou
De vermelho
e liberdade
Sei que
algures ele me espera
Que nos
vamos apertar
Ai poeta
quem me dera
Como tu saber criar!... /...
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