segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Viiiinho!!! Já está nos supermercados!

Um ano e alguns meses depois, já pode ser adquirido em alguns supermercados e hipermercados (Auchan e Jumbo).
Obrigado à Casa José Repolho, pelo interesse demonstrado na minha aguarela.
Fica para a posterioridade, um trabalho que comemoro, desta feita, com vinho!

A aguarela original está com os meus amigos Tomás, Isabel e Miguel Vinagre.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Enquanto espero...

A cada dia, minhas mãos estão mais parecidas com as do meu pai
Quem dera que a minha alma também...

O meu sentir está cada vez mais próximo do de minha mãe.
Como se tal fosse possível...
Quem dera pudesse imaginar apenas que sim!...

Uma coisa é certa, o nosso reencontro está cada vez mais perto
Na espera, continuo a ser eu, cheio de imperfeições...

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sexta-feira, 31 de julho de 2020

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Esquissos ou esboços, o importante é bosquejar...

Pontos de partida para tanto e tanta coisa nenhuma.


 

Tertúlia



O ano de 2019 terá sido, para sempre, um ano especial!..
Quase 40 anos depois, poder partilhar arte com o meu grande amigo, pintor e escritor Rui Freitas, em tertúlias que cruzaram a escrita com a pintura, foi extremamente emotivo!
A prova de que o tempo não apaga nada, desde que tudo "o que foi escrito e pintado lá atrás" tenha acontecido com a sinceridade absoluta dos artistas e gravado num suporte sensorial, absolutamente intemporal, a que damos o nome de amizade..

(acerca do dia 23/02)

Falar desta experiência de três tardes dedicadas a três contos é sem qualquer pudor falar de trinta e tal anos de amizade com alguns encontros e desencontros, experiências adquiridas e outras não realizadas, mas é sobretudo saber que aqui chegámos e que continuamos na caminhada, provocando-nos boas e ricas sensações através do olhar e do sentir, que se foram maturando com o rotineiro passar dos dias que se repetiram sem nunca se esquecerem de se reinventar.

À partida, o desafio foi muito agradável, depressa passou a ser um pouco comprometedor. Depois, veio o sentido da responsabilidade, o medo do falhanço, a adrenalina da descoberta e da execução e, por fim, o que se lixe, porque o que eu quero é pintar e já estou por dentro da obra do Rui como se o e a tivesse acompanhado ao longo de todo o processo da sua criação.

Os contos são abertos, abrangentes e tocam-se em muitos momentos. Deixei enlear-me neles e acabei por me redescobrir em certas passagens literárias. Por vezes, revi-me e senti-me tão vulgar quanto qualquer um dos protagonistas e finalmente senti-me perfeitamente em sintonia com o autor, o que foi motivo de orgulho e enorme satisfação.

Na verdade, A Passagem, Duas pessoas vulgares e Multiverse são três mundos nos quais entrei. Neles fui caminhando, invadindo espaços, sentindo todos os odores, ruídos e cogitações, pensamentos, sonhos e angústias, amores desamores, certezas, dúvidas, sempre, sempre assinadas com a caligrafia fria da rutura.

Assim sendo, é nesse ponto que nos reinventamos. Tal qual a guilhotina...     


terça-feira, 31 de março de 2020

Mão Amiga

Mão Amiga é...
Aquela que entende
Que o aperto não se estende
Sob pena de magoar

Mão Amiga é...
Aquela que acusa
Toda a gente que recusa
Recolhê-la e assim ficar

Mão Amiga é...
Aquela que na espera
Não se assusta ou desespera
Por não ter quem afagar

Mão Amiga é...
Aquela que lavada
Pura, sã, desinfetada
Não tem medo de tocar

Mão Amiga é
Aquela que insegura
Complacente de tão pura
Não se nega a ajudar

Mão Amiga é...
Aquela que distante
Sabe bem que a jusante
Seus amores vai tocar

Mão Amiga é...
Aquela que em abandono
Acredita que no Outono
Vai voltar a trabalhar

Mãos amigas são as nossas
Que na esperança de um futuro
Vão derrubar este muro
E voltar a se apertar...

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