domingo, 18 de maio de 2014

Magia na sala

Eis que a porta se abre
E tu entras de mansinho na sala
Mais do que uma simples entrada
És furacão, invasão tão bela
Deixando a sala toda iluminada...

E a corte de faca ou de sabre
Rasgas-me o medo de errar
Vislumbro-te debruçada na cadeira
Sinto-te na sala a rodopiar
Tocando-me o rosto, tal brisa verdadeira...

Olho então para os meus dedos
Já sem medo de falhar
Nas teclas parto solto à aventura
Brancas, pretas, o que calhar...
Que melodia! Que liberdade! Que loucura!...

Noite mágica p’ra recordar…

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