sexta-feira, 28 de julho de 2023

Elétrico e Sé


                                              Aguarela s/ papel - 2023

Retrato XVII - CP


                                                                  

                                    Carvão e pastel de giz s/ papel - 2023

terça-feira, 4 de abril de 2023

Campo de Papoilas



                                                 Aguarela s/ papel                                                  

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Lacónica, a terra do meu Pai Natal!

Está quase, passa a correr...
Não tarda, estamos a embrulhar o Natal e a arrumá-lo por mais um ano.
Um ano inteiro sem nos falarmos, ainda que nos lembremos...
Um ano inteiro sem nos acompanharmos, embora ainda cá andemos...
Um ano inteiro sem nos vermos, contudo, felizes por pensarmos que, ao menos, ainda nos temos...
Será que a amizade tem que ser assim? Será que são estes os seus novos códigos?
Ou será que foi sempre assim, agora, sem a desculpa da distância, desde que a digitalidade tomou conta de nós!?
Ah e a malvada da vida, também, essa grande culpada!!...
Como dizia o Dr. Simplício, deixemo-nos de tretas!... Vergonha, é o que sinto, pois não estou ilibado de culpas.
Vergonha, ao ponto de este ano decidir ficar-me pelo voto silencioso e tranquilo de um envergonhado Feliz Natal!
Deste modo, ficam a saber o que ainda pode despertar alguma curiosidade, o facto de que ainda existo... Até para o ano!
Com efeito, já me esquecia, pelo meio, vamos tendo sinais, pois os aniversários também são uma boa "desculpa" para nos irmos acompanhando...

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Queria saber o porquê...

Eu queria saber o porquê
O porquê de todas as coisas
Porque é que me dói cá dentro
E à noite me ponho a cantar
 
Eu queria saber o porquê
O porquê de tudo isto
Porque brilha tão alva a lua
Porque insiste em me iluminar
 
É que a lua que me persegue
Faz de mim seu mensageiro
Meu amor, meu porto de abrigo
És razão de eu aqui estar
 
Então vem e pousa nos meus dedos
Pois com eles eu vou-te levar
Pelas cordas dançando sem medos
Para sempre eu vou-te amar
 
Eu queria saber o porquê
O porquê de querer encontrar
A metade que eu nunca perdi
Aquela que me faz cantar
 
É que o tempo que nos separa
Significa zero para nós
Importante é essa coisa rara
O amor que te canto, na voz
 
Então vem e pousa nos meus dedos
Pois com eles eu vou-te levar
Pelas cordas dançando sem medos
Para sempre eu vou-te amar
 
Anda, vem e pousa nos meus dedos
E então juntos nós vamos voar
Pelas cordas dançando sem medos
Para sempre vamo-nos amar…

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Viiiinho!!! Já está nos supermercados!

Um ano e alguns meses depois, já pode ser adquirido em alguns supermercados e hipermercados (Auchan e Jumbo).
Obrigado à Casa José Repolho, pelo interesse demonstrado na minha aguarela.
Fica para a posterioridade, um trabalho que comemoro, desta feita, com vinho!

A aguarela original está com os meus amigos Tomás, Isabel e Miguel Vinagre.

terça-feira, 6 de outubro de 2020

Enquanto espero...

A cada dia, minhas mãos estão mais parecidas com as do meu pai
Quem dera que a minha alma também...

O meu sentir está cada vez mais próximo do de minha mãe.
Como se tal fosse possível...
Quem dera pudesse imaginar apenas que sim!...

Uma coisa é certa, o nosso reencontro está cada vez mais perto
Na espera, continuo a ser eu, cheio de imperfeições...

... /...

sexta-feira, 31 de julho de 2020

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Esquissos ou esboços, o importante é bosquejar...

Pontos de partida para tanto e tanta coisa nenhuma.


 

Tertúlia



O ano de 2019 terá sido, para sempre, um ano especial!..
Quase 40 anos depois, poder partilhar arte com o meu grande amigo, pintor e escritor Rui Freitas, em tertúlias que cruzaram a escrita com a pintura, foi extremamente emotivo!
A prova de que o tempo não apaga nada, desde que tudo "o que foi escrito e pintado lá atrás" tenha acontecido com a sinceridade absoluta dos artistas e gravado num suporte sensorial, absolutamente intemporal, a que damos o nome de amizade..

(acerca do dia 23/02)

Falar desta experiência de três tardes dedicadas a três contos é sem qualquer pudor falar de trinta e tal anos de amizade com alguns encontros e desencontros, experiências adquiridas e outras não realizadas, mas é sobretudo saber que aqui chegámos e que continuamos na caminhada, provocando-nos boas e ricas sensações através do olhar e do sentir, que se foram maturando com o rotineiro passar dos dias que se repetiram sem nunca se esquecerem de se reinventar.

À partida, o desafio foi muito agradável, depressa passou a ser um pouco comprometedor. Depois, veio o sentido da responsabilidade, o medo do falhanço, a adrenalina da descoberta e da execução e, por fim, o que se lixe, porque o que eu quero é pintar e já estou por dentro da obra do Rui como se o e a tivesse acompanhado ao longo de todo o processo da sua criação.

Os contos são abertos, abrangentes e tocam-se em muitos momentos. Deixei enlear-me neles e acabei por me redescobrir em certas passagens literárias. Por vezes, revi-me e senti-me tão vulgar quanto qualquer um dos protagonistas e finalmente senti-me perfeitamente em sintonia com o autor, o que foi motivo de orgulho e enorme satisfação.

Na verdade, A Passagem, Duas pessoas vulgares e Multiverse são três mundos nos quais entrei. Neles fui caminhando, invadindo espaços, sentindo todos os odores, ruídos e cogitações, pensamentos, sonhos e angústias, amores desamores, certezas, dúvidas, sempre, sempre assinadas com a caligrafia fria da rutura.

Assim sendo, é nesse ponto que nos reinventamos. Tal qual a guilhotina...