MARC@S de água e tinta
Traços com mais ou menos cor, às vezes enérgicos, outras vezes inseguros, mas sempre honestos... Traços de tinta que constroem palavras, que à vez, transmitem mensagens, uns dias mais perceptíveis do que outros, mas sempre sinceras... Textos, poemas, desenhos, coisas que ainda não imaginei, mas que certamente virei a partilhar. Marcas no papel, na tela, traçadas e/ou escritas com vontade verdadeira, por vezes ingénuas, por vezes provocadoras... E ainda há tanto para fazer ...
sexta-feira, 28 de julho de 2023
terça-feira, 4 de abril de 2023
domingo, 26 de fevereiro de 2023
Lacónica, a terra do meu Pai Natal!
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
Queria saber o porquê...
O porquê de todas as coisas
Porque é que me dói cá dentro
E à noite me ponho a cantar
Eu queria saber o porquê
O porquê de tudo isto
Porque brilha tão alva a lua
Porque insiste em me iluminar
É que a lua que me persegue
Faz de mim seu mensageiro
Meu amor, meu porto de abrigo
És razão de eu aqui estar
Então vem e pousa nos meus dedos
Pois com eles eu vou-te levar
Pelas cordas dançando sem medos
Para sempre eu vou-te amar
Eu queria saber o porquê
O porquê de querer encontrar
A metade que eu nunca perdi
Aquela que me faz cantar
É que o tempo que nos separa
Significa zero para nós
Importante é essa coisa rara
O amor que te canto, na voz
Então vem e pousa nos meus dedos
Pois com eles eu vou-te levar
Pelas cordas dançando sem medos
Para sempre eu vou-te amar
Anda, vem e pousa nos meus dedos
E então juntos nós vamos voar
Pelas cordas dançando sem medos
segunda-feira, 21 de dezembro de 2020
Viiiinho!!! Já está nos supermercados!
Obrigado à Casa José Repolho, pelo interesse demonstrado na minha aguarela.
Fica para a posterioridade, um trabalho que comemoro, desta feita, com vinho!
A aguarela original está com os meus amigos Tomás, Isabel e Miguel Vinagre.
terça-feira, 6 de outubro de 2020
Enquanto espero...
A cada dia, minhas mãos estão mais parecidas com as do meu pai
Quem dera que a minha alma também...
O meu sentir está cada vez mais próximo do de minha mãe.
Como se tal fosse possível...
Quem dera pudesse imaginar apenas que sim!...
Uma coisa é certa, o nosso reencontro está cada vez mais perto
Na espera, continuo a ser eu, cheio de imperfeições...
... /...
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Cenas do Confinamento 1
quarta-feira, 29 de julho de 2020
Esquissos ou esboços, o importante é bosquejar...
Tertúlia
(acerca do dia 23/02)
Falar desta experiência de três tardes dedicadas a três contos é sem qualquer pudor falar de trinta e tal anos de amizade com alguns encontros e desencontros, experiências adquiridas e outras não realizadas, mas é sobretudo saber que aqui chegámos e que continuamos na caminhada, provocando-nos boas e ricas sensações através do olhar e do sentir, que se foram maturando com o rotineiro passar dos dias que se repetiram sem nunca se esquecerem de se reinventar.
À partida, o desafio foi muito agradável, depressa passou a ser um pouco comprometedor. Depois, veio o sentido da responsabilidade, o medo do falhanço, a adrenalina da descoberta e da execução e, por fim, o que se lixe, porque o que eu quero é pintar e já estou por dentro da obra do Rui como se o e a tivesse acompanhado ao longo de todo o processo da sua criação.
Os contos são abertos, abrangentes e tocam-se em muitos momentos. Deixei enlear-me neles e acabei por me redescobrir em certas passagens literárias. Por vezes, revi-me e senti-me tão vulgar quanto qualquer um dos protagonistas e finalmente senti-me perfeitamente em sintonia com o autor, o que foi motivo de orgulho e enorme satisfação.
Na verdade, A Passagem, Duas pessoas vulgares e Multiverse são três mundos nos quais entrei. Neles fui caminhando, invadindo espaços, sentindo todos os odores, ruídos e cogitações, pensamentos, sonhos e angústias, amores desamores, certezas, dúvidas, sempre, sempre assinadas com a caligrafia fria da rutura.
Assim sendo, é nesse ponto que nos reinventamos. Tal qual a guilhotina...