sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Partida

Cá vamos... início de mais um dia...
Entre muitos, que já lá vão
e outros quantos que ainda não
E não, as coisas não estão bem...
Os meus dedos insistem em tremer quando fecho a porta
Recordo que partiste...
A corda esticou... cedeu... parvoíce extrema...
Uma dor p'ra sempre que jamais será pequena...
Porque é a vida assim feita?
de repente meio desfeita...
No meu caso são só partidas, constantes partidas...
Meu peito é um cais vazio de espera composto
Um barco ao largo à deriva num mar de desgosto
E esta sensação tão mentirosa
que feita flor seria rosa...
E o melhor da vida, que são os filhos...
A cor, a beleza, o aroma e os espinhos...

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sábado, 8 de abril de 2017

Amanhã será melhor

Ficou mais triste este mundo
Desde o dia em que partiste
Meu coração não desiste
De em ti pensar um segundo

E por mais que o tempo passe
Não há meio de esquecer
Teu tão triste desenlace
Dando início ao meu morrer

Só que o tempo esse não pára
Ajudando a vencer
Entre medos e torpor

A distância que separa
O momento de te ver
Cada dia bem menor

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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Bolsa de valores para 2017. Quanto vale um afecto?



Em 2016 reduzi o orçamento destinado às lembranças de Natal.
Para 2017, prometo mais austeridade...
Em compensação, serei o pai, o avô, o tio, o irmão e o amigo dos afectos. Está na moda, esta coisa dos afectos e eu... estou nessa.
Tentarei ser melhor e, desse modo, veremos que peso terão eles na "bolsa de valores" de cada uma das pessoas que eu amo (!?...).
Nesta dita "bolsa de valores", feira comercial em que se transformou o Natal, os afectos não estão cotados, encontrando-se, assim, sempre em alta. É, pois, pegar ou largar!
Viva o Natal daqueles em que a alegria, a paz, o amor e a gratidão se sentam à mesa sem pressa de abrir os presentes, bastando-lhes apenas um afecto para sentirem o coração cheio. 

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